Foi você

Que eu vi nos sonhos.
Você que encarnou os símbolos.
Foi você quem me animou.
Que deu fogo ao meu espírito.

Foi você quem entrou,
No coração e na mente.
Tudo isso com um sorriso tímido,
Com um olhar voltado ao invisível.

Foi e é você, Estrela.
Foi o ponto final da poesia,
Que desceu dos céus,
Que decidiu me acompanhar.

Você brilha, mas não ofusca,
Aquece, mas não queima,
Você me enche de paixão,
Mas me da paz.

Queria te dizer que te amo.
Foi você que tirou água da pedra,
Tirou vida do inerte,
Deu inspiração ao poeta morto.

Então me abrace uma só vez,
E se quiser depois volte para o espaço.
Mas se quiser meu conselho fique,
E aceite o meu simples e sincero amor.

O amor é um símbolo que vive num ponto em que não sabemos bem se é fantasia ou realidade.
não ligo, sinceramente, para isso,e vivo segundo o conselho do Erasmo: e o louco é louco mas é feliz, então deixe-o ser! falsa ou não, a felicidade é dele e ninguém tem o direito de destruí-la.

2 comentários:

Anônimo disse...

Cobrança de responsabilidade ao amar, quantas vezes alimentamos sonhos em outra alma apenas por satisfação pessoal sem pesar o real impacto das palavras em vidas alheias.

Cobrança e entrega assim vejo seu belo poema, muito verdadeiro e emotivo, realmente lembra alguns de meus trabalhos.

Abraços grande Silas

White Cat.

Silas disse...

prefiro ver como um convite.

mas é poesia, e a interpretação é necessariamente subjetiva.