Branca de Neve


Minha cabeça queima
Meu sangue ferve
Porque quando eu te vi
Entendi a natureza do desafio

Abandonar promessas
Aceitar a realidade
Sofrer a dor necessária
Mergulhar no abismo

Eu vi nos seus olhos desatentos
A imagem que escondi de mim mesmo
Que eu não transformei água em vinho
Não sou senhor do destino

E o meu sangue ferveu
Minha barriga esfriou
Meus olhos foram arrastados
Por curvas entre obstáculos

Até que, em meio ao abismo
Vi seus olhos atentos
Eu observei o seu sangue ferver
Por nossa contradição

E será que no fim do desafio,
Terei alívio, alegria?
Diga, ó branca de neve
Viveremos felizes para sempre?

1 comentários:

Maria Ligia Ueno disse...

Esse eu não conhecia. Talvez, quem sabe?