Às vezes quando alguém dorme
Devemos parar por uns instantes
Porque se quebram barreiras
Que dividem a alma da luz mundana
Algo como uma expressão
Linguagem corporal espontânea
Imaginamos sonhos, pesadelos
E aí nosso próprio coração se revela
Sentimos desejo ou repulsa
Queremos acolher ou rejeitar
Seja o que for, é claro, límpido
Certeza louca, intuitiva
As pessoas mostram sua identidade
O que são lá no fundo
E se amamos essa vista
Então amamos essa alma
São coisa que você descobre
Assistindo o sono de um anjo
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