Eu abri as portas e saí.
Na frente de casa, abri os braços...
Sentia olhos escondidos fitando-me,
Não me abraçaram...
Meus braços se cansaram,
Queria insistir nesses olhos.
Sabia que ainda me fitavam,
Não se revelaram.
Meus olhos não encontraram nada,
Além de uma rua vazia.
Brilhando com lágrimas,
Que não desciam pelo rosto.
Lagrimas de saudade,
Dos olhos escondidos.
Que nunca foram vistos,
À olho nu.
Meus olhos se fecharam,
Virei-me e entrei em casa.
Sem luz, na noite chuvosa.
Nesse frio vazio, mórbido.
Dormi e sonhei.
Coloquei meus sonhos no papel,
Pra poder reviver a cena.
Tão bela, irreal...
Minha visão ficou apurada.
Enquanto eu buscava,
Os olhos escondidos na rua.
Agradeci aos olhos por isso.
Minha alma estava mais forte.
Foi para isso que vieram,
Pensei em meu coração.
Para apurar minha visão,
Refinar minha alma.
Agradeci do fundo do coração,
Fechei a porta, virei para dentro.
Para os mistérios escondidos,
Dentro de casa.
Meus olhos estavam melhores.
Descobri coisas magníficas,
E outras assustadoras.
A casa cresceu...
Bateu-me à porta,
Um par de olhos novos.
Encantador, concentrado,
Olhou para o fundo da casa.
Entrou e preencheu o espaço.
Que estava reservado,
Aos olhos escondidos da rua.
Que viam minha alma...
Que fiquem esses olhos,
Pensei em meu coração.
Olham a mim e a minha casa,
Não se escondem,
E não me escondo deles.
Mas os olhos
Que outrora se escondiam.
Apareceram na janela,
Tão lindos...
Anunciaram a partida,
O fim da espionagem.
Viajarão para o mar que é rio,
Longe, inacessível.
Eu digo a eles adeus.
Que se tornem olhar feliz.
Que Gaia os conduza,
Em meio á natureza.
Mas suplico uma coisa.
Não voltem para mim.
Porque minhas raízes serão profundas.
E não poderei sair à procura,
De olhos escondidos...
Sentia olhos escondidos fitando-me,
Não me abraçaram...
Meus braços se cansaram,
Queria insistir nesses olhos.
Sabia que ainda me fitavam,
Não se revelaram.
Meus olhos não encontraram nada,
Além de uma rua vazia.
Brilhando com lágrimas,
Que não desciam pelo rosto.
Lagrimas de saudade,
Dos olhos escondidos.
Que nunca foram vistos,
À olho nu.
Meus olhos se fecharam,
Virei-me e entrei em casa.
Sem luz, na noite chuvosa.
Nesse frio vazio, mórbido.
Dormi e sonhei.
Coloquei meus sonhos no papel,
Pra poder reviver a cena.
Tão bela, irreal...
Minha visão ficou apurada.
Enquanto eu buscava,
Os olhos escondidos na rua.
Agradeci aos olhos por isso.
Minha alma estava mais forte.
Foi para isso que vieram,
Pensei em meu coração.
Para apurar minha visão,
Refinar minha alma.
Agradeci do fundo do coração,
Fechei a porta, virei para dentro.
Para os mistérios escondidos,
Dentro de casa.
Meus olhos estavam melhores.
Descobri coisas magníficas,
E outras assustadoras.
A casa cresceu...
Bateu-me à porta,
Um par de olhos novos.
Encantador, concentrado,
Olhou para o fundo da casa.
Entrou e preencheu o espaço.
Que estava reservado,
Aos olhos escondidos da rua.
Que viam minha alma...
Que fiquem esses olhos,
Pensei em meu coração.
Olham a mim e a minha casa,
Não se escondem,
E não me escondo deles.
Mas os olhos
Que outrora se escondiam.
Apareceram na janela,
Tão lindos...
Anunciaram a partida,
O fim da espionagem.
Viajarão para o mar que é rio,
Longe, inacessível.
Eu digo a eles adeus.
Que se tornem olhar feliz.
Que Gaia os conduza,
Em meio á natureza.
Mas suplico uma coisa.
Não voltem para mim.
Porque minhas raízes serão profundas.
E não poderei sair à procura,
De olhos escondidos...
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