Minha cabeça queima
Meu sangue ferve
Porque quando eu te vi
Entendi a natureza do desafio
Abandonar promessas
Aceitar a realidade
Sofrer a dor necessária
Mergulhar no abismo
Eu vi nos seus olhos desatentos
A imagem que escondi de mim mesmo
Que eu não transformei água em vinho
Não sou senhor do destino
E o meu sangue ferveu
Minha barriga esfriou
Meus olhos foram arrastados
Por curvas entre obstáculos
Até que, em meio ao abismo
Vi seus olhos atentos
Eu observei o seu sangue ferver
Por nossa contradição
E será que no fim do desafio,
Terei alívio, alegria?
Diga, ó branca de neve
Viveremos felizes para sempre?
1 comentários:
Esse eu não conhecia. Talvez, quem sabe?
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