Vivemos num mundo onde a prioridade é o bom desempenho nos escritórios, e o bem estar, por não ser tão lucrativo, fica em segundo lugar.
É claro que o livro não poderia ir até o fundamento filosófico da vida e responder a pergunta: “o que é ter sucesso?” Simplesmente porque isso não pode ser colocado em questionamento. O livro foi escrito para uma premissa doentia do mundo moderno: o mercado de trabalho.
Como Foi dito no Zeitgeist: o trabalho hoje em dia não passa de escravidão remunerada. Não me surpreende que homens se aposentem aos 65 anos, idade em que os escravos deveriam ser libertados segundo a lei do sexagenário.
Sobre os fundamentos históricos da escravidão é bom que vejam no próprio documentário, pois falar disso me faria sair do foco.
O livro parte de uma premissa de que o sucesso é alcançado de forma mais eficiente pelas pessoas que possuem empatia no lugar daquelas que possuem grandes capacidades mecânicas de raciocínio, já que o sistema econômico em que vivemos é muito mais simples do que parece, e tudo o que você realmente precisa é de habilidades sociais para manipular as pessoas e conseguir o quer: “sucesso”.
Depois que foi provado que entender os sentimentos alheios e saber lidar com eles (para ampliar a eficiência) é uma forma de se obter sucesso numa empresa, começou uma torrencial de matérias totalmente superficiais sobre um novo tipo de inteligência.
Mas em teoria é menos risível do que na prática: disseram que inteligência emocional é algo que se exercita e que todos podem ter, mas se esqueceram de mencionar os aspectos mais sombrios e escondidos da mente humana.
O que eu vejo, na verdade, é um funcionário sorrindo pra todo mundo e seguindo padrões “agradáveis” de comportamento. Como é tudo falso, quando ele chega em casa, no ambiente em que não precisa fingir, ele descarrega toda a raiva em quem estiver por perto: a família. A pessoa parece muito agradável para os amigos de trabalho, mas a verdade é que não tem nenhuma consciência sobre si mesma: apenas vive atuando num mundo falso.
Ao perceber isso algumas podem mergulhar em neuroses, justamente porque não têm qualquer preocupação em resolverem suas mazelas internas: basta fingir certos comportamentos. Basta parecer.
Honestidade, afetividade, companheirismo. Nada disso importa quando seu comportamento começou justamente por causa de sucesso empresarial: esse sucesso presume o fracasso do outro.
Termino com uma poesia:
É claro que o livro não poderia ir até o fundamento filosófico da vida e responder a pergunta: “o que é ter sucesso?” Simplesmente porque isso não pode ser colocado em questionamento. O livro foi escrito para uma premissa doentia do mundo moderno: o mercado de trabalho.
Como Foi dito no Zeitgeist: o trabalho hoje em dia não passa de escravidão remunerada. Não me surpreende que homens se aposentem aos 65 anos, idade em que os escravos deveriam ser libertados segundo a lei do sexagenário.
Sobre os fundamentos históricos da escravidão é bom que vejam no próprio documentário, pois falar disso me faria sair do foco.
O livro parte de uma premissa de que o sucesso é alcançado de forma mais eficiente pelas pessoas que possuem empatia no lugar daquelas que possuem grandes capacidades mecânicas de raciocínio, já que o sistema econômico em que vivemos é muito mais simples do que parece, e tudo o que você realmente precisa é de habilidades sociais para manipular as pessoas e conseguir o quer: “sucesso”.
Depois que foi provado que entender os sentimentos alheios e saber lidar com eles (para ampliar a eficiência) é uma forma de se obter sucesso numa empresa, começou uma torrencial de matérias totalmente superficiais sobre um novo tipo de inteligência.
Mas em teoria é menos risível do que na prática: disseram que inteligência emocional é algo que se exercita e que todos podem ter, mas se esqueceram de mencionar os aspectos mais sombrios e escondidos da mente humana.
O que eu vejo, na verdade, é um funcionário sorrindo pra todo mundo e seguindo padrões “agradáveis” de comportamento. Como é tudo falso, quando ele chega em casa, no ambiente em que não precisa fingir, ele descarrega toda a raiva em quem estiver por perto: a família. A pessoa parece muito agradável para os amigos de trabalho, mas a verdade é que não tem nenhuma consciência sobre si mesma: apenas vive atuando num mundo falso.
Ao perceber isso algumas podem mergulhar em neuroses, justamente porque não têm qualquer preocupação em resolverem suas mazelas internas: basta fingir certos comportamentos. Basta parecer.
Honestidade, afetividade, companheirismo. Nada disso importa quando seu comportamento começou justamente por causa de sucesso empresarial: esse sucesso presume o fracasso do outro.
Termino com uma poesia:
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